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quarta-feira, 20 de abril de 2011
sapatos elegantes
Muitos atribuem aos egípcios a arte de curtir couro e fabricar sapatos, porém, existem evidências de que os sapatos foram inventados muito antes, no final do Período Paleolítico.
Existem evidências que a história do sapato começa a partir de 10 mil a.C., ou seja, no final do Paleolítico, pois pinturas desta época, em cavernas na Espanha e no sul da França, fazem referência ao calçado.
Entre os utensílios de pedra dos homens das caverna existem vários que serviam para raspar as peles, o que indica que a arte de curtir é muito antiga. Nos hipogeus egípcios, que eram câmaras subterrâneas usadas para enterros, e que têm idade entre seis e sete mil anos, foram descobertas pinturas que representavam os diversos estados do preparo do couro e dos calçados.
No Antigo Egito, as sandálias dos egípcios eram feitas de palha, papiro ou de fibra de palmeira e era comum as pessoas andarem descalças, carregando as sandálias e usando-as apenas quando necessário. Sabe-se que apenas os nobres da época possuíam sandálias. Mesmo um faraó como Tutancamon usava sandálias e sapatos de couro simples, apesar dos enfeites de ouro.
Na Mesopotâmia eram comuns os sapatos de couro cru, amarrados aos pés por tiras do mesmo material. Os coturnos eram símbolos de alta posição social.
Na Grécia Antiga, os gregos chegaram a lançar moda, como a de modelos diferentes para os pés direito e esquerdo.
Na Roma Antiga, o calçado indicava a classe social. Os cônsules usavam sapato branco, os senadores sapatos marrons presos por quatro fitas pretas de couro atadas a dois nós, e o calçado tradicional das legiões era a bota de cano curto que descobria os dedos.
Na Idade Média, tanto homens como mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante ao das sapatilhas. Os homens também usavam botas altas e baixas, atadas à frente e ao lado. O material mais corrente era a pele de vaca, mas as botas de qualidade superior eram feitas de pele de cabra.
A padronização da numeração é de origem inglesa. O rei Eduardo I foi quem uniformizou as medidas. A primeira referência conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de 1642, quando Thomas Pendleton forneceu quatro mil pares de sapatos e 600 pares de botas para o exército. As campanhas militares desta época iniciaram uma demanda substancial por botas e sapatos.
Em meados do século XIX começaram a surgir as máquinas para auxiliar na confecção dos calçados mas, só com a máquina de costura o sapato passou a ser mais acessível.
A partir da quarta década do século XX, grandes mudanças começam a acontecer na Indústria calçadista, como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos, principalmente nos calçados femininos e infantis.
[editar] O Sapato no Brasil
Utilizados somente como proteção dos pés, com a vinda da côrte portuguesa ao Brasil, em 1808, o comércio sofreu um incremento e os costumes europeizaram-se, passado o sapato a fazer parte da moda. Nesta época os escravos eram proibidos de usar sapatos, mas quando conseguiam a liberdade, compravam um par de calçados como símbolo da nova condição social. Como muitos não se acostumavam a usá-lo, viravam objeto de decoração ou de prestígio, carregando-os, orgulhosamente, nos ombros ou nas mãos.Apesar de existerem várias sapatarias no Rio de Janeiro para atenderem o mercado da alta sociedade local, o calçado normalmente era importado da Europa. No final do século XIX o modelo básico do calçado era a botina fechada de camurça, de pelica ou de seda para as mulheres mais abastadas, e os chinelos para o restante da população feminina.
Nas décadas de 1910 e 1920 o modelo de sapato feminino mais usado no Brasil era o borzeguim ou a botina, evitando os pés expostos, mesmo que os vestidos já tivessem subido seu comprimento.
No pós-guerra houve uma mudança muito grande na maneira de vestir e de calçar. A mulher passou a sair às ruas, praticar esportes e cuidar do corpo, sendo o tênis inventado nessa época. Além disso, como os vestidos encurtaram, os sapatos ficaram mais à mostra, aumentando a preocupação com a estética do calçado.
bijus da moda
História da Bijouteria
Podemos considerar a bijuteria como objeto decorativo usado como adorno em diversas partes do corpo. Usada principalmente como forma de se diferenciar das outras pessoas, criando assim estilo e exclusividade.
Elas sempre existiram, antes mesmo da indumentária. Desde os tempos mais remotos, os povos despenderam técnica e tempo para produzi-las como adornos pessoais. Foram produzidas a partir de uma variedade enorme de materiais que inclui metais, pedras, âmbar, osso, coral, vidro, conchas, madeira e, mais recentemente o plástico. Nas artes indígenas temos um belo panorama sobre os adornos produzidos por esses povos. Para os índios a arte não está separada da vida cotidiana, ele não se vê como artista e nem sua aldeia o vê assim.
A arte esta ligada ao cotidiano na reprodução diária das suas condições materiais de existência, mas é executada com tal primor que saltam da produção comum à artística, pela criação de peças da mais extraordinária beleza. Sempre considerando a grande diversidade de tribos, em conjunto elas se destacam nas mais variadas artes, na cerâmica, no trançado e o que nos interessa nos adornos e enfeites para o corpo.
Nos enfeites para o corpo podemos considerar primeiramente a pintura como forma de se enfeitar e se diferenciar, usando basicamente corantes naturais extraídos da natureza. Utilizam os mais variados materiais para a confecção de seus enfeites: madeira, unhas e dentes de animais, cipós, casca de coco e plumas, dentre outros.
A arte plumária é um ponto alto da cultura dos índios, é nela que eles expressam sua vontade de beleza o orgulho de si mesmos e de sua raça, sendo utilizadas na realização de ritos e como adornos na vida diária. Os procedimentos técnicos, as variantes cromáticas e o uso constante de certos materiais lhes imprimem características que particularizam seu estilo de trabalho.
Os adornos são sempre pequenos e delicados, mas de incrível beleza plástica, e pelo gosto do detalhe, a sensibilidade da composição e o virtuosismo da execução seu estilo foi comparado à obra de joalheria, sendo intitulado "jóias de penas".
terça-feira, 19 de abril de 2011
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